Vamos ver onde é que isto vai dar

Mais uma vez os dirigentes da nossa querida FFUP decidiram que não há tempo para esperar, que o melhor é fazermos tudo à pancada.

Não pesem que não haveria outra solução. Gandra ainda terá mais um ano a formar-se em 6 anos. Isto talvez porque as pessoas lá tenham pensado "Bem, se calhar as mudanças estão a ser feitas de um modo demasiado rápido. Talvez seja melhor fazer as coisas de forma gradual para as pessoas se habituarem e terem tempo para adequar os seus planos as novas realidades!".

Sim, porque os alunos também fazem planos. Planos de fazer a tal cadeira x que têm atraso antes de irem estagiar, de fazerem uma melhoria a cadeira y, de acabar o curso em seis anos (espera, talvez esse a maioria ainda possa vir a concretizar, mesmo tendo o curso agora cinco anos).

Desta forma, em tantas mudanças feitas à pressa, temos uma nova reforma que já é velha, Química Orgânica I logo no primeiro semestre juntamente com outras cadeiras com o grau de dificuldade que lhes é conhecido como Física Aplicada (Aplicada?! Onde?!) e Biologia Celular (vamos ver o que dirão as pautas), duas fases numa época de exames que são completamente inviáveis de usar como tal e acabam por se transformar em apenas uma, professores que não sabem direito a matéria que estão a dar e onde as dúvidas postas devem manter-se no mais básico possível (facimente notável em aulas de Tecnologia), confusão nos estágios (que, ao que o Esgoto apurou, contou com, além do já referido num post anterior, chantagem por parte da Ordem dos Farmacêuticos)...

Mais uma vez pasmamos enquanto as mudanças tomam contornos preocupantes à nossa volta. Porque é que não se processam as alterações com mais calma, mais cadência, sem correrias? Só desta forma se pode garantir que o ensino e os profissionais formados serão de qualidade.