sábado, setembro 15, 2007

O Caos na FFUP

Pois é, caros colegas. Após umas merecidas férias, O Esgoto volta.



E é com grande admiração que verificamos que, em vez de o típico Verão de Setembro estar a ser aproveitado ao máximo, os alunos e licenciados em ciências básicas farmacêuticas se encontram a estudar com grande afinco. Finalmente uma boa notícia em relação a Bolonha, mais uma época de exames. Quando se pensava que este polémico processo se resumia a aumentar a carga semanal de trabalho mantendo o mesmo peso na nota final, diminuir o tempo de curso aumentando o número de cadeiras por semestre, diminuir o número de créditos extra, assim como os créditos em atraso que se podem levar para estágio, mesmo tendo em conta estas coisas todas, aparece uma boa notícia como ter uma época extraordinária de exames. Pena é esta época de exames apenas existir para que os pobres alunos do primeiro ano se possam inscrever a todas as cadeiras do segundo ano, dado que, tendo em conta as alterações necessárias à estruturação do curso, os mesmos acima citados apenas possuem 2.5 ECTS para se inscreverem a cadeiras em atraso, o que corresponde a meia cadeira. Mas mais estranho ainda é ver a passividade com que tudo isto decorreu. A FFUP é um local de contradições. Faz-se abaixo-assinados por notas serem afixadas fora do prazo definido, mas quando se deteriora o curso duma maneira nunca vista, as pessoas parecem aceitar bem melhor.
Foi com grande felicidade que O Esgoto verificou que, afinal, vão de facto haver turmas no próximo ano. Mas, tendo em conta toda esta azafama, nao é difícil perceber o porquê dos horários este ano já virem com sobreposições. Fica a cargo do jovem estudante montar o seu próprio horário (leia-se puzzle).


Já agora, alguém sabe explicar como vão ser as aulas até dia 2 de Outubro, tendo em conta que só aí se sabem as turmas finais? E já que se fala em horários, não é um tanto ou quanto estranho o início da praxe não ser adiado, tendo em conta que as inscrições do 4º ano são no mesmo dia? Provavelmente é apenas o processo de Bolonha em acção, onde os caloiros vão ter que pesquisar e aprender a serem praxados por eles próprios.