Vamos ver onde é que isto vai dar

Mais uma vez os dirigentes da nossa querida FFUP decidiram que não há tempo para esperar, que o melhor é fazermos tudo à pancada.

Não pesem que não haveria outra solução. Gandra ainda terá mais um ano a formar-se em 6 anos. Isto talvez porque as pessoas lá tenham pensado "Bem, se calhar as mudanças estão a ser feitas de um modo demasiado rápido. Talvez seja melhor fazer as coisas de forma gradual para as pessoas se habituarem e terem tempo para adequar os seus planos as novas realidades!".

Sim, porque os alunos também fazem planos. Planos de fazer a tal cadeira x que têm atraso antes de irem estagiar, de fazerem uma melhoria a cadeira y, de acabar o curso em seis anos (espera, talvez esse a maioria ainda possa vir a concretizar, mesmo tendo o curso agora cinco anos).

Desta forma, em tantas mudanças feitas à pressa, temos uma nova reforma que já é velha, Química Orgânica I logo no primeiro semestre juntamente com outras cadeiras com o grau de dificuldade que lhes é conhecido como Física Aplicada (Aplicada?! Onde?!) e Biologia Celular (vamos ver o que dirão as pautas), duas fases numa época de exames que são completamente inviáveis de usar como tal e acabam por se transformar em apenas uma, professores que não sabem direito a matéria que estão a dar e onde as dúvidas postas devem manter-se no mais básico possível (facimente notável em aulas de Tecnologia), confusão nos estágios (que, ao que o Esgoto apurou, contou com, além do já referido num post anterior, chantagem por parte da Ordem dos Farmacêuticos)...

Mais uma vez pasmamos enquanto as mudanças tomam contornos preocupantes à nossa volta. Porque é que não se processam as alterações com mais calma, mais cadência, sem correrias? Só desta forma se pode garantir que o ensino e os profissionais formados serão de qualidade.

Estacionamento Feminino

Ha,ha,ha, ha, lol, ha, ha, roflol, ha, ha, ha...

http://jn.sapo.pt/2007/10/28/porto/shopping_lugares_para_mulheres_e_mai.html

Agora a sério, isto é muita discriminação (ainda por cima é em cor-de-rosa e maior do que o lugar para deficientes...)

O que foi aquilo?

Oh coleguinhas, o que foi aquilo...? Pela primeira vez fiquei feliz por Farmácia não ir ao comboio do caloiro. Leiam a noticia que se segue.

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=263328&idselect=10&idCanal=10&p=200

Vergonha...

Mas mais vergonha ainda é o artigo que se segue, que refere a rixa como tendo origem em estudantes da UP!

http://jn.sapo.pt/2007/10/25/ultimas/Rixa_entre_estudantes_do_Porto_e.html

A Redacção d'O Esgoto já teve o cuidado de enviar um e-mail ao Jornal de Notícias e explicar como se faz escrita jornalística em condições!

Numa faculdade perto de si

Praxe Nocturna e Churrascada na FFUP (Praxe na FFUP - Parte 2)

Quem vê pela primeira vez este título pode não perceber imediatamente o porquê da ligação entre estes dois eventos. Contudo, a verdade é que factos que tiveram lugar no primeiro levaram a um encadeamento de eventos que culminaram com o cancelamento da festa de 5ª e o arranjo às pressas de uma convívio na FFUP.

A Praxe Nocturna começou para os caloiros por volta das 21h30 como tradicionalmente em frente a faculdade. Ali estiveram os caloiros alinhados e com o nariz encostado a parede. Até aqui tudo bem, e dentro do normal, o que não foi muito normal foi o facto desta fase da noite ter demorado cerca de duas horas! Este atraso, diz-se, ficou-se a dever em grande parte a uma reunião do CV cujas consequências teremos oportunidade de citar mais para frente neste texto. Mas não poderia esta reunião ter ocorrido durante o intervalo de tempo que passa entre as entregas das provas e o retorno do primeiro grupo? Se fossemos para a Cordoaria pelo menos lá íamos para o Piolho!

Mas porque raios não foi dada autorização para, ao menos, se mudar de lugar, para se ir para a Cordoaria? Talvez os caloiros precisassem deste tempo todo a esfolar os narizes (que ficaram dignos de uma professora de orgânica) para tomar consciência de que o momento era sério...
Durante este intervalo de tempo em que a maioria dos doutores estiveram à apanhar uma valente seca um doutor, que para manter seu anonimato, vamos chamar de Dr. Eristoff, indignou-se com o facto de elementos não pertencentes CP estarem a praxar tendo levado a sua indignação ao senhor da colher.

Para dar explicações a esta reclamação o senhor da colher reuniu os doutores presentes e explicou que a praxe nocturna é uma noite organizada pela CP e que os restantes doutores tem que se limitar a olhar e se quiserem mandar umas boquitas nos momentos considerados apropriados, excepção feita aos convidados da CP.

Após as primeiras movimentadas e excitantes duas horas chegou o momento de irmos todos para a Cordoaria. Durante o percurso foi feita a recomendação de que os doutores estivessem calados e de preferência do outro lado da rua.

Ao chegar ao destino os praxistas presentes poderiam inocentemente pensar: "Já falta pouco. Agora é só aquela praxe pelo CV e isto já anima!". Aproximou-se já a uma da manhã e nenhuma movimentação indicava que estávamos para começar... Duas da manhã e nada... Já se começava à notar algumas desistências...

Foi por volta das 3h que algo aconteceu, é aqui que vamos encontrar o fundamento do título. Um pouco para o lado do local onde estavam os caloiros com a CV pôde-se notar a presença de quatro indivíduos trajados virados numa direcção no mínimo curiosa (não é que se olhassem em outra direcção fossem ver algo mais interessante visto que o marasmo praxístico continuava).

Estes doutores eram nada mais, nada menos, os membros da CC do 4º ano (os que sobravam da manada inicial). Ao que O Esgoto pôde averiguar já haviam "conversado" com o CV sobre alguns factos como: o livro do caloiro e a t-shirt do caloiro não terem sido apresentados ao CV antes de terem sido fornecidas aos caloiros (além de a t-shirt não ser roxa) e o primeiro jantar ter sido demasiado caro (e isto por acaso tem haver com praxe?).

Pelo que constou os doutores em questão tiveram mesmo a cabeleira aparada.
Ao que parece o CV só não se importa com a CP não lhe apresentar os novos membros para que sejam considerados efectivos... E nem tão pouco com o facto de os caloiros terem observado o desenrolar destes acontecimentos.

Enquanto as abreviaturas (CV, CP e CC) andavam às turras, a hora foi se adiantando e mais ou menos pela hora em que se costuma estar quase a acabar a praxe nocturna, por volta das 3h30, é que finalmente se começou a desenhar o circulo para receber os caloiros...

O que se passou foi uma falta de respeito tanto com os caloiros como com os Doutores que ali estiveram... Ao contrário de alguns dos membros da CV existem pessoas que têm o que fazer no dia seguinte...

Enquanto os tais quatro doutores seguiam olhando para o infinito e eram chamados um a um ao cabeleireiro, uns passos ao lado estava já feita a "casa" por onde os grupos deste peddy paper praxístico passavam e recebiam as missões, mais ou menos abstractas, que teriam para cumprir.

Foi interessante saber que estudamos na Faculdade de Farmácia de Cedofeita.

Algo insólito então aconteceu. Um grupo de estudantes de Erasmus apareceu atraído pelo que para eles deve realmente parecer um pouco estranho. Após a tentativa de um Doutor de explicar o que é a praxe da maneira que o seu inglês o permitiu os Erasmus foram embora.

Porém, passado algum tempo, no outro extremo da praça, vultos do que pareciam ser, e verificou-se, eram mesmo, pessoas em roupa interior andavam aos saltos de um lado para o outro. Ao que parece jogavam um jogo em que cada grupo deveria fazer a maior corda com as roupas que iam tirando... Genial! Que grandes ideias têm estes estrangeiros! Como não podia deixar de ser vários foram os doutores voyeurs que foram "conferir" o que se passava.

Não satisfeitos com estarem quase nus no centro do Porto alguns dos forasteiros foram a correr, ainda em trajes menores, até perto de onde estavam os caloiros com intenções de mergulhar na espécie de lago que existe por ali. Foram, contudo, e para o bem da sua saúde, desencorajados pelos futuros farmacêuticos ali presentes...
Os Erasmus foram embora e os grupos foram se seguindo um a um até que pelas cinco e pouco saía o último...

Entretanto chegou o primeiro grupo. Como não era tarde o suficiente teve que se esperar a boa vontade alheia para que se pudesse começar as provas. Com tudo isto, a Sala Universia só abriu às 9h30.

Dia seguinte, notícia bombástica! Gabriela Lobo sai da CC e a festa de garagem é cancelada. Muito se especulou sobre as razões deste abandono, principalmente a um dia duma festa concebida pela mesma pessoa, mas salta à vista que os acontecimentos da noite anterior foram determinantes. Consta que, perante as acusações do CV, o ex-elemento da CC não recebeu o apoio esperado dos restantes colegas (ou eles propositadamente não o deram).

Mas, enfim, a vida continua e mesmo sem a festa inicial, planeou-se em cima do joelho, um churrasco no bar da Faculdade, que foi bastante bem recebido pela Comunidade FFUPiana. Foi um convívio divertido, comeu-se bem (alguns doutores que o digam) e bebeu-se um vinho bastante melhor que o vinagre servido no jantar da reitoria, o qual abordaremos numa próxima ocasião.

(Lamentamos só escrever agora mas a Redacção do Esgoto tem vida própria.)

Confusão de Estágios

Ao que parece a FFUP ainda não de adaptou ao sistema de ECTS, Bolonha e afins... Mais uma vez as coisas foram feitas em cima da perna e como resultado a reunião de estágio de Sexta-feira, dia 28 de Setembro, teve de ser suspensa e remarcada para a Segunda-feira seguinte.

Tudo começou normalmente com os merecidos aplausos para a aluna com melhor média do ano (O Esgoto paroveita para dar os parabéns à FFUPer Rita Guimarães) mas a normalidade não durou muito mais. Continuou-se a chamar os nomes dos alunos, supostamente numa ordem que deveria seguir os seguintes critérios:

CRITÉRIOS DE SERIAÇÃO PARA COLOCAÇÃO NOS LOCAIS DE ESTÁGIO ( Nº 2 do artº 11 do Regulamento do MICF)

• 1º - Só poderão inscrever-se em estágio os estudantes a quem faltem, no máximo, 75 ECTS para completar o curso (incluídos os 30 ECTS do estágio). Nenhum estudante pode iniciar estágio sem ter frequentado todas as unidades curriculares do curso.




• 2º - O primeiro critério de seriação é o número de disciplinas a que o estudante, em 31 de Agosto de 2007, tenha tido aprovação. Neste critério, considera-se que estão em pé de igualdade os estudantes que tenham tido aprovação em 55 ou mais disciplinas.




• 3º - O segundo critério de seriação é a média do estudante, determinada de acordo com os respectivos Planos de Estudo.

Porém o que se passou é que no encadeamento de nomes alguns alunos acharam um pouco estranho não estarem a ser chamados. Levados então pela dúvida, levantam-se para conferir a lista e procurar o seu nome. Supresa a qual quando encontram os respectivos nomes quase no fim da lista não sendo uma surpresa menor o facto de encontrarem-se ali todos juntos na cauda da seriação a maior parte dos alunos que tinham feito projecto.

Ao que parece os professores tinha esquecido de contar a cadeira de projecto como correspondente a 3 cadeiras. Sim, eles ja tinham tentado diminuir o peso do projecto para o equivalente a duas cadeiras (medida que conseguiu ser impedida) mas, reduzir para uma, pareceu portanto um exagero ainda maior...

Os alunos então protestaram ao que alguns anciões professores(as) responderam que, se a secretária fez a listagem assim, era porque estava correcta e, não só, mas que as colocações em hospitais não seriam alteradas...

Os ffupers mostraram então um lado desconhecido da nossa personalidade ffupiana: bateram o pé, fizeram barulho pelos seus direitos.

Não tendo outra solução a Comissão de Estágios teve que cancelar a reunião. A ajuda do Professor Sousa Lobo para desempacar o resto da comissão foi de grande utilidade.

A reunião seguinte decorreu como seria de esperar e os estágios estão já para arrancar. Não era sem tempo, visto que faculdades como Gandra e Fernado Pessoa ja começaram a estagiar a algum tempo...

Para tirar algumas dúvidas deve-se dizer que: não, isso não nos rouba vagas nas farmácias e hospitais para estagiar porque estas são divididas a priori, mas pior, quem começa mais cedo, acaba mais cedo e entra antes no mercado de trabalho... Aqui sim os nossos problemas começam...

Vamos ver como decorrem os restantes meses de estágio e se não vão haver mais casos (sempre era algo para se escrever e aumentar a frequencia de posts...

No segundo semestre há mais.

Pedido de Desculpas

Antes de mais, a Redacção d'O Esgoto vem por este meio efectuar um pedido de desculpas às pessoas atingidas nos comentários a estes últimos dois posts e também em alguns anteriores (Ramon, Gabi, Agripino, Guna, Rouxinol, Ricardo, Torre Gémea, Rambo, etc ... e outras pessoas indirectamente atingidas).

Não é nossa filosofia o insulto anónimo, mas sim a sátira e a crítica a situações específicas da nossa Faculdade e por isso o fica aqui o nosso pedido de desculpas por não termos tomado uma posição mais cedo.

Também não é nossa política censurar e como tal os comentários já efectuados não serão removidos, contudo vemo-nos obrigados a tomar uma decisão. Tentámos não agir, à espera que isto fosse apenas "uma fase" e que as ataques anónimos acabassem por desvanecer. Como tal não aconteceu e contra a nossa vontade, a partir de agora os comentários serão obrigatoriamente registados. Estarão no vosso direito (e pedimos que o façam) de criarem contas de utilizador para o efeito de modo a poderem comentar os textos.

Mais uma vez, aqui ficam os nossos sinceros pedidos de desculpa às pessoas visadas nos comentários até agora.

A Praxe na FFUP - Parte 1

Estimados FFUPianos, começou mais um ano de Praxe na FFUP, mas de uma forma un tanto ou quanto mais atribulada que o habitual pois, a muito estimada (ou não) Senhora Dona Prof. Rita Gaio e respectivo gremlin que traz na bolsa marsupial decidiram dar a primeira aula de Biomatemática (ou Matemática Estatística ou lá como se chama tal abominação) às 8h30 de segunda-feira. Isto obrigou à recepção dos caloiros mais simpática de que há memória nesta casa, mas só até às dez horas onde os números quatro e três foram sistematicamente repetidos.

Ironicamente, e por muito estranho que pareça, por esta hora os doutores do quarto ano estavam à frente de um computador a tratar da sua inscrição nas turmas. Porque é que o revoltado quarto ano não pediu ao Conselho Directivo a alteração do horário das inscrição, como fizeram meia dúzia de alunos do terceiro ano (liderados pela mesma pessoa que trouxe grandes sucessos como "Oh professora, andam a copiar o trabalho de Bioestatistica por mim!") mesmo tendo em conta que a aula que impedia a inscrição já tinha sido alterada, o que por sua vez levou a mais um adiamento da inscrição...?

Mesmo tendo em conta todos estes precalços foi bonito ver todos os caloiros vestidos de roxo (Ou será violeta? Rosa escuro? Púpura?) antes do almoço. Seguiu-se o encontro dos caloiros com a cantina e o novo sistema de senhas (que mesmo assim não resolveu o problema da quantidade e qualidade de comida, já que por mais que uma vez que houve segundo prato de carne ou peixe devido à comida não chegar) e posteriormente todo o ritual do costume: repetição à exaustão das palavras quatro, três, bestas, malaburras e afins.

Dia seguinte, revelação do caloiro russo. Se houvesse um festival de cinema na Sibéria, ele ganharia com toda a certeza o prémio de melhor actor. Representou tão brilhantemente o seu papel que o caloiro encarregue de ser o seu tradutor pediu aos doutores para falar com ele para o acalmar.

Na quinta-feira à noite a "Cultura" encheu a antiga Reitoria graças à AEFFUP, à qual a Redacção do Esgoto tem de agradecer a nomeação para a categoria "Era tão bom se não fosse tão estúpido!", embora reconhecendo que O Esgoto não poderia rivalizar com o quarto ano pelo roubo já referido neste blog. Foi também dado o reconhecimento público ao Mendes já aqui efectuado, com a atribuição do prémio "Pessoa mai linda" (O Esgoto pede que de agora em diante, a AEFFUP peça autorização a esta Redacção antes de plagiar os seus textos). A noite foi também preenchida pelo humor do Sr. Manuel Pereira, pelo grupo de fados do ISEP, e pela(s) tuna(s) de Farmácia.

Na terça-feira desta semana aconteceu o tão aguardado jantar seguido da primeira festa.
Os caloiros tiveram a hipótese de se aperaltar, facto que provavelmente explica o aparecimento súbito de cem pessoas a mais a meio do jantar de primeiro e quarto ano (que infelizmente inviabilizou o já mítico "Cabaret").
O jantar do terceiro e sexto ano ficou marcado pela escassa quantidade de vinho que, nos tempos que correm, começa a acontecer demasiado frequentemente em jantares académicos.
Por fim, a festa!
Muita gente na faculdade deve ter ficado entristecida pelo facto deste ano, ter-se quebrado a tradição e ter-se realizado a primeira festa num sítio que não o Swing. A pensar nisto, o DJ responsável, após uma sessão de música digna dos Morangos com Açucar, despejou clássicos como YMCA e Macho Man. Reinou a boa disposição no Mau Mau, propiciando-se até saltos artísticos das colunas.
É bom ver que, apesar metade da faculdade não gostar da outra metade e vice-versa, conseguem estar todos sobre o mesmo tecto para se divertirem (facto se calhar motivado pela impossibilidade de esconder a identidade).

A última grande actividade esta semana foi a visita ao Parque da Cidade. Chegou à momentos a notícia que, para todos que se encontravam preocupados, Pedro Sales foi lá avistado, encontra-se vivo e de boa saúde.

Seguem-se na próxima semana a Praxe Nocturna, assim como a I Festa de Garagem da FFUP (que é num armazem e não numa garagem). Como as bebidas vão ser a preços reduzidos, de certo que O Esgoto vai ter muito que comentar.