quinta-feira, maio 25, 2006

Foi mais ou menos a umas duas semanas que chegou na redação do esgoto uma senhora a dizer que tinha uma história muito interessante em mãos.
Pedimos a ela para sentar-se e contar o caso. Ficamos então a saber de uma história intrigante do passado do nosso presidente.

A queixosa Carolina Salgado

Foi-nos revelado a vida dupla desta figura pública da nossa faculdade que, aos olhos menos preparados pode parecer um bom rapaz mas que escondia o seu passado sombrio.
Ao que pudemos averiguar antes de entrar para a faculdade conheceu esta senhora numa casa de diversão na cidade do Porto e desta relação nasceu um fruto.

Como pode se ver as semelhanças entre o menino e o Presidente são notáveis. Apesar disso ele nega-se a assumir a criança publicamente, talez para proteger sua vida política.

Entretanto a separação ocorreu quando a senhora se envolveu com um alto dirigente do futebol portista cujo nome não vamos mencionar.

A respeitável senhora disse que não queria que tudo tivesse acabado assim mas que o senhor presidente (o da FFUP e não o do FCP) não tinha deixado nenhuma solução... Meses sem dar nenhum dinheiro para ajudar no sustento da criança, sem telefonemas, nem ao último aniversário do pobre menino ele foi...

O esgoto vem aqui mostrar a verdade sobre o nosso máximo dirigente e dizer que se não for depositado 5000 euros na conta: 006485894 da Caixa Geral de Depósitos entregara esta bomba ao jornal credível que oferecer a melhor oferta, passando a citar: O Crime, 24 Horas, Tal e Qual, O Diabo e A Bola.

segunda-feira, maio 22, 2006

Queima II

Chegamos finalmente ao queimódromo... Como já dissemos aconteceram coisas incriveis por lá este ano.

A barraquinha era a mesma do ano passado e não estava má... O que esteve mal este ano foram as borlas... Era necessário negociar durante horas pra conseguir um preço decente e uma míseras gomas!

O que deu muito jeito foi a barraquinha do Tabaco ao lado da nossa. Não pelos cigarros mas mesmo pra sentar um pouco... Qual de nos não alapou lá o rabinho nem que fosse por alguns instantes?
Quanto aos concertos não posso falar muito pois, para mim, não passaram de música de fundo... O cartaz deste ano, como é óbvio, não atraiu muito também...
Porém na barraca de farmácia não faltou entretenimento! Do meu lugar reservado na tal Barraca do Tabaco vi de tudo um pouco.
Assiti a união entre as sirigaitas e a tuna masculina ali mesmo, contra a barraquinha da superbock green.
Vi uma nova técnica de engate, uma espécie de judo do amor, com a qual em um só golpe o D. Juan deixa a vítima no chão, indefesa e vulnerável, pelo menos até o momento em que seja interrompido o combate...
Houve quem saisse do armário nem que fosse por instantes e rapazes cujas namoradas vão ter alguma dificuldade em passar em portas.
Quem quer passar despercebido procura um local mais recatado e isto tudo aconteceu ali mesmo, num raio de 5 metro da nossa casa na queima, quem andou por ali pode aproveitar estes momentos únicos que só são possiveis na Queima, este mágico e etílico lugar...
E assim foi mais uma queima... Uma semana intensa de festa antes dos fatídicos exames que já se aproximam a passos largos....
PS: Quanto ao baile de gala, ele merece um post a parte...

Musicalmente falando...

O Esgoto também gosta de música,por isso mesmo não tem qualquer CD da Magna Tuna ou das Sirigaitas em casa.
Na verdade, estas colectividades musicais que levam a conhecer por todo o país o que se faz na nossa mui nobre faculdade (por isso mesmo é que o pessoal de Farmácia tem má fama) têm dado bastante que falar nestes últimos tempos.
Comecemos pelas Sirigaitas: a Tuna Feminina de Farmácia autoproclama-se como uma tuna "divertida, dinâmica, bem disposta, bla, bla, bla...". Pois... alguns dos seus elementos mostram-se sempre muito divertidos nas festas de Farmácia (ou de Medicina, ou de Economia ou de Engenharia...) mas nas actuações... Estas Sirigaitas apresentam uma alegria e a vitalidade comparável à de um bando de koalas.
Depois há a Tuna masculina. E isso é que tem dado muito que falar. Só falar mesmo, porque cantar... mas vamos por partes.Quando ouvi falar que a Tuna Masculina de Farmácia poderia estar de volta logo me veio uma pergunta à cabeça: "De quem terá sido esta estúpida ideia de ressuscitar a Tuna?" Quando me disseram de quem tem tinha sido percebi tudo...
Esta Tuna, que afinal não é a Magna Tuna mas que se intitula como a Tuna de Farmácia do Porto de tuna tem pouco, de grupo coral tem muito.Uma tuna costuma ter instrumentos, esta tem um acordeão que parece ser tocado pelo Quim Barreiros da catalunha, 2 guitarras sendo que há sempre o perigo de ver um dos guitarristas literalmente desmanchar-se enquanto toca (sempre é um divertimento!), um tipo que toca flauta transversal (à partida poderia ser original mas depois de o ouvir...) e umas pandeiretas (aqui um elogio: são mais activos que as Sirigaitas mas também não é difícil).
Para além de apresentarem esta imensidão de instrumentos digna da Banda Filarmónica dos Bombeiros de Cedofeita, a Tuna de Farmácia do Porto caracteriza-se ainda pelo reduzido número de elementos que a constituem. Dizer "meia dúzia de gatos pingados" não fica muito longe da realidade.
Depois, vêm as suas actuações; tive o (des)prazer de assistir a uma das suas actuações na inauguração da sala de convívio (sala que parece que só serviu para isso) e o que logo salta à vista (ou aos ouvidos) é: Que espécie de graves são esses??!!! Uma mistura explosiva para os nossos tímpanos de sotaque carioca com uma espécie de Barry White só que às 7 da manhã no Queimódromo!
Ok, eles aínda estão no início. Mas pela amostra que nos deram ainda têm MUITO de ensaiar. O Esgoto estará por perto para acompanhar a sua evolução (se eles conseguirem, claro!)

sábado, maio 20, 2006

Queima I

Acabou mais uma queima! Passadas imposições, cortejos, concertos,... está na hora de fazer-se um balanço...

Vamos começar pela serenata. Os estudantes voltaram-se a reunir na Cordoaria para que fosse aberta mais uma queima das fitas. Finalistas emocionados (uns aos prantos, mas compreende-se), caloiros trajados pela primeira vez,.... Os grupos de fado que actuaram presentearam-nos com boa música, o que não pode ser negado mesmo por aqueles que não apreciem fado. Mas quando é que nos no Porto aprendemos a seguir pelo menos a tradição que se tem em Coimbra de ficarmos todos quietinhos e atentos enquanto ouvimos a serenata? Como sempre foi aquela algazarra de: "Onde é que está meu afilhado", "Meu padrinho que nunca mais chega",... muito em consequencia dos bem regados jantares que, pra não variar, fizeram alguma vitimas que já não conseguiram chegar ao mencionado local (ainda bem que o Santo António não fica assim tão longe da Cordoaria e talvez, com um pouco de sorte ainda tenham conseguido ouvir alguns acordes de lá).

No dia seguinte de manhã: benção da pastas... Não posso falar muito porém, é curioso o Dragão ser transformado, nem que seja por instantes, numa igreja... Não é o Estadio da Luz que é chamado de "Catedral"?
Imposição de insignias: o lugar foi bem escolhido mas devo admitir que já estava habituado a mexer-me no Seminário de Vilar e começava a gostar daquele local... Tudo correu de acordo com o protocolo, finalistas chamados um a um ao palco, professores particularmente bem escolhidos, uma óptima organização... Mas não se pode deixar de mencionar a diferença de entusiasmo mostrado pelo público, e mesmo pelos finalistas, a cada um dos nomes chamados... Diferentes personalidades levam a diferentes popularidades (um dos finalistas quase trouxe o predio abaixo, enquanto outros mal se ouvia os pais e a avó a chamar por eles) mas não ficava nada mal ao 5º ano um pouco mais de companheirismo interno...
No final, após o tradicional esvaziamento, houve a actuação das sirigaitas, nossas conhecidas, e segundo disseram-me de um Grupo de Homens da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (mas eles não eram a Magna Tuna???)
Passando ao cortejo (e já la vamos ao Queimodromo onde este ano aconteceram coisas surreais, qual 5ª dimensão). Houve momentos durante este ano que se duvidou se haveriam caloiros suficientes para preparar o carro ou mesmo para gritar por farmácia pelas ruas do Porto. Mas a verdade é que lá estava o carro, particularmente bem desenhado e um razoavel grupo caloiros (razoavel, ou não, se consideramos que eram mais de 170...) que já havia sido delimitado por um certo papel...
Que óptimo ano escolheram pra fazer este tipo de seleção... Nunca vi tanta gente se baldar a praxe como este ano, e os motivos são muitos, falta de actividades(este ano nem parque da cidade houve), a clara preferência dos doutores por um certo grupo de caloirinhas, falta de pulso de quem o devia ter... Os anti-praxe foram ao longo do ano acumulando-se e devo dizer que minha surpresa não foi muita... Os que realizaram a tal selecção podiam ter contribuido para modificar o curso das coisas e não fizeram... Se querem papar caloiras que pelo menos papem as boas e as não tão boas assim, aí estaria tudo bem...
Passou-se a tribuna (uns mais merecedores do que outros) e toca a andar para os Leões! É sempre engraçado ver a água a jorrar roxa enquanto se cantam hinos por farmácia e festeja-se, por momentos, todos juntos...